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Organizar a defesa - Do livro "Confidências de Jesus a um Sacerdote", de Mons. Ottavio Michelin

29/10/2018
Organizar a defesa


Organizar a defesa

Escreve, Meu filho:
Eu tenho dito a ti que as legiões rebeldes são compostas por um grande número de demônios. Eles são uma multidão ilimitada; não podeis compreender com vossa mente a extensão deles.
Nem todos trabalham com a mesma perfídia; o que significa que se diferencia a gravidade do seu pecado.
Porém todos, sem excluir um, trabalham para o mal. Eles se rebelaram contra Deus e agora conhecem a mais feroz tirania de seu líder, Satanás e sua equipe. Pertencem, também no Inferno, a diferentes hierarquias.
Todos odeiam a Santíssima Virgem, todos odeiam a humanidade, todos cultivam, juntamente com o ódio, um profundo ciúme contra os eleitos e uma tremenda inveja de vós, transeuntes na terra, pelo medo de que vós possais ser salvos.
Neles não há sentimento de piedade:- eles são incapazes disso - mas apenas sadismo. Vós não conheceis e nem sequer podeis imaginar a atrocidade com a qual expressam seus pérfidos sentimentos sobre as vítimas que caem sob suas garras.
Se trata daquelas pessoas que foram capazes de se ligar a eles, que se fizeram seus instrumentos, que se entregaram em corpo e alma aos Demônios. Credes pois não são poucos, e também vários de vossa geração têm experiência pessoal disto.

Que esperam ainda?
Agora, filho, preste muita atenção. Imagine um exército formidável pelo número de guerreiros, pelo poder das armas e bem armados, que tomou posição de acordo com um plano inteligentemente preparado e predisposto até mesmo em seus mínimos detalhes.
Este exército colossal, mais poderoso por natureza e por organização, se põe ao ataque contra uma igreja e uma sociedade humana que, apesar de ter um número considerável de soldados, oficiais e generais, não sabendo ou não lembrando que tem um inimigo aguerrido e cheio de ódio, não pensa no mínimo em defender-se.
Além do mais, se ri dos poucos que falam sobre isso e querem organizar uma defesa. Estes são estigmatizados de demência ou de mania religiosa.
Enquanto isso, o inimigo, buscando esconder com a arte as próprias forças, aproveitando a honestidade do adversário, insinua-se por todos os lados, toma as posições-chave e coloca seus agentes em toda parte e assim consegue dominar os adversários. Existem núcleos de resistência aqui e ali, mas o inimigo, ousado por seus sucessos, não se preocupa.
Neste ponto, convencido de ter já a vitória na mão, reagirá com ferocidade tal a confundir ante qualquer tentativa séria do adversário. Amado filho, tu bem sabes, por experiência pessoal, como o inimigo não tolera qualquer movimento defensivo, melhor dizendo, como trata de prevenir qualquer movimento contra ele.
Nessa situação delicada, o que esperam ainda os bispos para descer de seus tronos, para sair de seus palácios, para empunhar as rédeas de comando e instruir e guiar seus soldados, os cristãos, para contra-atacar?
Sabem ou não sabem que não tem importância a superioridade só aparente do inimigo, pois se, seguidos pelos seus sacerdotes, imunes às heresias do dia e à anemia que enfraqueceu e contagiou a tantos, fazem isso, seu sucesso está garantido e a eles será dada a vitória?

Fora a presunção!
Filho, quantas vezes tenho que te dizer que conquistei o mundo com humildade, pobreza e obediência? É com estas virtudes, é com o seu sim que a Minha Mãe e vossa tornou possível a Redenção!
Quantas vezes devo dizer que o amor é mais forte que o ódio?
Bispos e sacerdotes estão convencidos a levar a cabo as reformas que proclamaram com o Concílio e que, por causa das interferências e da ação do Inferno, foram tão mal aplicadas.
Se eles decidirem imediatamente seguir o caminho certo, e Eu Sou o Caminho Seguro, então estarei com eles e a Igreja rejuvenescerá e logo conhecerá um esplendor nunca visto antes.
O que ainda se espera? Fora o preconceito, fora a presunção!
Reze para que a luz ilumine o caminho a percorrer, e ide adiante!
Filho, conheço o teu estado de espírito. Pelo que Eu te fiz ver, tu agora sofres porque queres que os outros também vejam.
Eu te abençoo Me ame.

(Mensagem de Jesus de 15 de junho de 1976)
Do livro "Confidências de Jesus a um Sacerdote", de Mons. Ottavio Michelin
Fonte: www.santisimavirgen.com.ar/michelini/mensajes.htm